(Foto: TV Anhanguera/Reprodução)
Nesta terça-feira (17) por unanimidade, os desembargadores votaram em favor do habeas corpus do bispo Dom José Ronaldo Ribeiro e os outros padres presos na operação que apurou desvio de mais de R$ 2 milhões em dízimos da Diocese de Formosa, Entorno do Distrito Federal.
O alvará de soltura chegou à penitenciária por volta das 19h e logo em seguida, eles foram soltos. Na saída, Dom José Ronaldo fez uma benção aos presentes, mas optou por não comentar as acusações. A informação é do G1/GO
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De acordo com o G1, o advogado do bispo, Lucas Rivas, disse que pautou a defesa em três pontos.- FORMOSA: Fiéis questionam os gastos da igreja católica
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"[Argumentamos] Que não procedem as alegações de associação criminosa, que o dom Ronaldo não representa risco à instrução criminal e que também não representa risco à ordem publica", declarou.
O julgamento era específico para um pedido feito pela defesa do bispo, mas, após sustentação oral de Rivas, os desembargadores decidiram estender a decisão ao restante do grupo. O advogado impetrou oito habeas corpus para pedir a soltura de Dom José Ronaldo.
Advogado dos outros sete detidos, Thiago Santos Aguiar de Pádua disse que as provas do MP-GO não se sustentam. "Daquela fumaça toda produzida pelo promotor e pelo juiz, fica clara a perseguição religiosa", declarou.
Além do bispo, foram soltos o monsenhor Epitácio Cardozo Pereira, vigário-geral da Diocese de Formosa, os padres Moacyr Santana, Mário Vieira de Brito, Waldson José de Melo, e os empresários Antônio Rubens Ferreira e Pedro Henrique Costa Augusto, apontados como laranjas do esquema.
Apenas o juiz eclesiástico Tiago Wenceslau, também acusado de integrar o esquema, segue detido. O advogado dele, Thiago Pádua, disse que o caso não foi analisado devido à falta de algumas informações pertinentes ao processo. A apreciação deve ocorrer nesta quarta-feira (18).
A liberação dos acusados ocorreu após análise do habeas corpus pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO). Eles tiveram os passaportes retidos e terão que comparecer em juízo uma vez por mês.
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