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POLÍTICA: Procurado pela PF, presidente do PROS se apresenta, mas não é preso devido ao período eleitoral

Euripedes Júnior é alvo de mandado de prisão e estava sendo procurado desde a semana passada quando foi deflagrada a Operação Partialis que apura desvio de recursos no Pará.

(Foto: Ana Paula Andreolla/TV Globo)
O presidente nacional do PROS, Euripedes Júnior, se apresentou à Polícia Federal (PF) na manhã desta terça-feira (23) em Brasília. Ele estava sendo procurado desde a semana passada quando foi deflagrada a Operação Partialis que apura desvio de recursos públicos federais destinados à saúde no Pará.

Apesar de ser alvo de mandado de prisão, Euripedes Júnior não foi detido e também não prestou depoimento porque o período eleitoral não permite.

De acordo com o Código Eleitoral, nenhum eleitor pode ser preso, salvo em flagrante ou por condenação de crime inafiançável, a partir de cinco dias antes da eleição e dois dias depois de encerrada a votação, ou seja, a partir desta terça (23) até a próxima terça (30), Euripedes não pode ser preso.

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Euripides estava sendo procurado pela PF e também estava com nome na lista da Interpol.

O advogado de Euripedes, Bruno Pena, negou que o presidente do PROS estivesse foragido. A defesa informou, ainda, que está buscando revogar a ordem de prisão e que se isso não for possível, Euripedes vai se apresentar à PF na próxima terça-feira (30).

Acusações
(Foto: Reprodução/Internet)
Eurípedes Gomes de Macedo Júnior, que também é ex-vereador, é acusado de utilizar o dinheiro público para a compra de um helicóptero, mansões, um avião bimotor e de contratar funcionários terceirizados por meio de empresas de parentes com o dinheiro público.

 Ao menos quatro denúncias contra Eurípedes são investigadas pelo Ministério Público Federal (MPF). Uma delas se refere ao helicóptero da fabricante Robinson, modelo R-66, prefixo PP-CHF, avaliado em R$ 2,8 milhões, que é utilizado para os deslocamentos do ex-vereador da cidade de Planaltina de Goiás, local onde o Pros foi fundado, até uma casa que era usada pela legenda, no Lago Sul.

Desde sua criação, em 2013, o partido, que só tem cinco deputados, já recebeu mais de 35 milhões do fundo partidário.

Eurípedes mantém duas casas em Planaltina, e uma gráfica que também pertence ao partido, de acordo com denúncias de ex-funcionários. Uma fonte contou a reportagem, na época, que motoristas do transporte irregular, que prestavam serviço para ele, foram usados em larga escala para recolher assinaturas na região para a criação do Pros. Ele também é acusado de fraudar documentos para convocação de assembleias extraordinárias. 


Informações do G1 e Correio Web

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