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FORMOSA: MP cumpre nove mandados de busca e apreensão na prefeitura e outros endereços

O Ministério Público de Goiás investiga agentes públicos sob a suspeita de desviarem recursos públicos por meio de licitações e contratos de obras, dentre elas de pavimentação asfáltica.


 (Foto: Ministério Público de Goiás / Divulgação)

Na manhã desta terça-feira (12) foi deflagrada uma operação do Ministério Público de Goiás (MP-GO), batizada de Gaugamela em Formosa (GO), no Entorno do Distrito Federal. Ex-secretários e empresários da cidade são investigados pelo MP que apura desvios de recursos públicos em licitações e contratos administrativos.

As portas da prefeitura da cidade não abriram devido a operação que cumpriram nove mandados de buscas e apreensão no município. Segundo a Promotoria do Patrimônio Público, processos de licitações de 2017 e 2018 podem ter sido fraudados.

Entre os alvos estão nomes influentes em Formosa, o ex-secretário de Obras do município, Jorge Saad Neto, o ex-secretário municipal de finanças, Luis Gustavo Nunes de Araújo.

Segundo o Correio Web, atualmente, os investigados trabalham com Ernesto Roller, ex-prefeito do município e chefe de gabinete do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM). Uma fonte ligada à investigação afirmou que Jorge Saad Neto e Luiz Gustavo são nomes de confiança de Roller.

O MP-GO investiga, também, o empresário André Luiz Gontijo de Souza, proprietário da empresa Multi-X, e faz buscas nas secretarias de Obras, Finanças, Administração, Controle Interno, Licitação e Gestão de Contratos.

"O foco nesse momento da investigação é sobre a pavimentação asfáltica. Nós recebemos algumas informações que dão conta inclusive de fraudes na realização de alguns serviços dessa pavimentação" disse o promotor Douglas Chegury

Caso comprovados os fatos os envolvidos estão sujeitos a penas de multa, suspensão dos direitos políticos, perda do cargo público, dentre outras.

Os investigados também poderão responder por crimes contra a administração pública. Os mandados judiciais de busca foram cumpridos na prefeitura (seis) e em endereços dos investigados (três).

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