(Foto: WhatsApp/Reprodução)
Cerca de 600 mil brasileiros que utilizam o aplicativo WhatsApp caíram no golpe, isso em apenas 24 horas e o número de pessoas afetadas aumenta a cada hora. A informação é do portal UOL.
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De acordo com o site, o golpe envolve, dessa vez, o nome do programa do Governo Federal, o Bolsa Família, destinado à famílias de baixa renda. A PSafe (Antivírus), segundo UOL, informou que seu laboratório identificou a fraude criminosa e bastante perigosa que coloca em risco dados pessoais delas.
O golpe que está circulando, visa pessoas que já receberam o benefício no país e ainda possuem o cartão do programa do governo federal. Com a alegação de que existe um saldo de R$ 954 a receber, o golpe pede ao usuário responder três perguntas:
"você possui o cartão do Bolsa Família?", "você recebe todo mês?" e "você conhece amigos ou parentes que recebem?"
Essa é uma das mensagens, porém, existem outras e podem ter mais, como a seguinte:
"Quem já recebeu bolsa família e ainda possui o cartão tem direito de receber R$954,00 nesse mês de maio de 2018 , saiba como em (link do site)"
Essas mensagens são acompanhadas de links em que a vítima acaba clicando e sendo direcionada para página fraudulenta.
No caso da primeira mensagem citada, independente das respostas que o usuário dê, a vítima acaba sendo encaminhada para uma página que solicita o compartilhamento do benefício falso para 10 amigos ou 10 grupos do WhatsApp.
Segundo a PSafe, o número de pessoas que cai nesse tem aumentado bastante e de forma rápida.
"O número de pessoas acessando esse golpe está aumentando significativamente nas últimas horas. Para se ter uma ideia, estamos bloqueando mais de 40 mil tentativas de acesso por hora. Número que vem crescendo exponencialmente. Esse perfil de golpe utilizando a popularidade do WhatsApp tende a ganhar escala rapidamente", aponta Emilio Simoni, diretor do dfndr lab do laboratório da PSafe.
O internauta deve tomar muito cuidado com esse tipo de mensagem. Promoções falsas do tipo podem roubar dados do usuários, inscrever as vítimas em serviçosem serviços pagos por mensagem que consomem crédito na conta ou mesmo dar lucratividade para os criminosos por meio de cliques no site que o usuário é direcionado.
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