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CABECEIRAS: Sem gasolina e álcool; posto na saída não tem mais o produto e na GO-346 motoristas fazem filas

A cidade conta com três postos de combustíveis. Paralisação dos caminhoneiros está em seu terceiro dia e acordo com o governo federal não foi fechado.


(Foto: Werley Ataídes para o Interativa87)
A greve dos caminhoneiros também afeta o abastecimento de combustível no município. O cabeceirense faz fila no posto de combustíveis as margens da GO-346, distante a 4 quilômetros do centro da cidade. Até as 18h25, a fila de veículos em busca de abastecimento era longa e ocupava parte da rodovia. Mas o estoque também está acabando.

(Foto: Werley Ataídes para o Interativa87)


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O posto que fica localizado na saída da cidade já não tem mais gasolina e álcool. No outro posto localizado no centro da cidade ainda tem combustível, mas uma funcionária, conhecida como Tia Lu, disse ao Interativa87 que poderá acabar a qualquer momento se os reservatórios não forem abastecidos.

Em Formosa também não tem mais o produto nos postos. Veja aqui

A paralisação vai continuar

Representantes dos caminhoneiros e governo federal se reuniram na tarde de hoje no Palácio do Planalto para encontrar uma solução à greve deflagrada pela categoria contra o aumento de combustíveis. Mas segundo o Metrópoles, o encontro terminou sem acordo e a greve vai continuar.

“A greve continua. Não houve nenhuma proposta. O governo veio justificar a impossibilidade de atender reivindicações da categoria. Mas sentiu o peso do movimento. Jogamos essa responsabilidade para eles”, afirmou o presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos, Dilmar Bueno. “Eles foram avisados com antecedência. Conseguimos estabelecer condições de caráter permanente. Os ministros vão conversar com o governo para apresentar proposta amanhã (quinta) 14h”, acrescentou.
BR-020 em Formosa (Foto: Redes Sociais/Reprodução)

Segundo ele, a cúpula do governo federal pediu prazo até 14h desta quinta-feira para formular uma proposta melhor à categoria, que achou a eliminação da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre o preço do óleo diesel insuficiente. Os caminhoneiros deixaram o Planalto, mas ministros continuam reunidos discutindo o tema. A redução do PIS/Cofins incidente sobre o combustível é analisado.

“Eles precisam conversar. Vamos passar isso para a categoria. Assim, como os caminhoneiros paralisaram de forma espontânea, eles vão avaliar e tomar decisão se liberam ou não [as rodovias]. Pela leitura que temos, a categoria não está disponível a promessas vãs, abertas. Se não houver compromisso real, a categoria não desmobiliza por causa dessa reunião de hoje”, acrescentou Bueno.

Participaram da reunião os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha; da Secretaria de Governo, Carlos Marun; de Transportes, Valter Casimiro, e o substituto do Gabinete de Segurança Institucional, general Freire Gomes. Entre as 10 entidades presentes, representantes da Confederação Nacional dos Transportes e da Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam).

Os veículos que não estão sendo impedidos são; carros de passeio, ônibus e ambulâncias. Edmilson Santos conversou com um dos caminhoneiros na tarde desta quarta-feira (23) em um posto de combustíveis.

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