(Foto: Reprodução)
Alta no mercado de celulose faz preços de produtos como papel higiênico, lenço umedecido e fraldas descartáveis subirem no Brasil e no mundo Na prática, o preço pago pelo consumidor vai depender da decisão dos varejistas, que acabam equilibrando reajustes de produtos.
Para ter uma ideia, a P&G, fabricante do papel higiênico Charmin e dos lenços Puff lá fora, disse que o aumento médio pode chegar a 5% no preço de venda dessas marcas. O valor das fraldas Pampers na América do Norte também vão subir 4%, segundo a companhia. A Kimberly-Clark já aumentou os preços da linha Kleenex e de outros produtos no segmento em todo o mundo em até 2% no segundo trimestre deste ano.
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A China, que é o maior mercado e de mais rápido crescimento em consumo de celulose no mundo, está no centro da queda na oferta global. Isso, porque, após uma baixa histórica em 2016, e uma recuperação em 2017, os fornecedores tiveram fechamentos inesperado de grandes papeleiras.
No primeiro trimestre deste ano, o país importou apenas 7 milhões de toneladas do produto, o que representou uma queda de 52% na comparação com o ano passado. Desde o final de 2017, a China baniu o uso de papel reciclado misto, e, por conta disso, abriu uma súbita demanda por grandes quantidades de celulose reciclada, utilizada em embalagens. Além disso, as guerras comerciais estão complicando o segmento ainda mais.
Da Agência Rádio2
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