(Foto: Fagner Pinho/MPGO)
Pastor André (Foto: Reprodução) |
Além dele, que é o atual prefeito interino e ex-presidente do legislativo, servidores públicos e empresários também foram presos na operação intitulada "Mãos à Obra" deflagrada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO).
O prejuízo aos cofres públicos é estimado em meio milhão de reais, segundo informações do MPGO. Ao todo são cumpridos oito mandados de prisão e 14 de busca e apreensão nessa operação que acontece também em Goiânia, Formosa e em Guará, cidade-satélite do Distrito Federal.
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“A operação apura irregularidades nas reformas feitas na Câmara de Vereadores de Planaltina. Eles [presos] fizeram várias contratações por meio do então presidente da Câmara e essas contratações foram todas fraudulentas. As obras foram superfaturadas e houve desvio de dinheiro público”, disse o promotor Rafael Simonetti.
Ainda segundo o MPGO, durante as investigações foi detectado que o Pastor André, que na época era presidente da Câmara de Planaltina, teria fraudado contratações de empresas e superfaturado obras, além de ter desviado recursos do erário público. Nove delegados da Polícia Civil e 37 agentes da Polícia Militar cooperam com a ação.
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Planaltina disse, em nota, que aguarda mais notícias do Ministério Público e que a prisão temporária é em relação a atos feitos na época em que ele ainda era vereador.
Eleição suplementar
No dia 28 de outubro os eleitores de Planaltina foram as urnas para votar no novo prefeito da cidade em uma eleição suplementar, depois que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO) cassou o mandato do prefeito David Alves Teixeira Lima (PR), e de sua vice, Maria Aparecida dos Santos (Pros), por compra de votos. Eles nem assumiram o cargo.
Eles Reis (PTC) foi eleito com com 43,76% dos votos válidos. Em segundo lugar ficou o próprio Pastor André (PRB), com 40,75% dos votos.
Informações do G1 e Correio Web
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