O eleitor cabeceirense foi às urnas neste domingo (06) para votar nos conselheiros tutelares que tomam posse no dia 10 de janeiro de 2020. Serão quatro anos, que podem ser prorrogados por mais quatro, caso concorra em busca de reeleição.
Foram eleitos cinco candidatos e outros cinco ficam como suplentes. Dos conselheiros foram reeleitos e tiveram uma votação expressiva. A candidata a reeleição, Maria Lúcia Gomes Lima foi a segunda mais votada com 230 votos, um a menos que o primeiro, Francisco Ferreira da Silva (Salim) que recebeu 231. Sandra Neves Santana Martins que buscava reeleição, ficou em quarto com 173 votos (Confira no final na matéria o resultado completo).
Além de Francisco, outros dois novatos serão empossados em janeiro. Isabel Bang que terminou em terceiro (176 votos) e Carlos Jarbas Lopes de Souza, quinto mais votado (170 votos).
Chamou a atenção a quantidade de votos brancos e nulos. Foram 448 votos brancos e 174 nulos. A explicação para esses expressivos números, segundo Waith Sousa, Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), é que alguns eleitores tinham 1 ou 2 candidatos para votar, e como na urna eletrônica é preciso que vote em 3 candidatos para concluir a computação, alguns eleitores optavam por votar em branco ou digitavam números que não correspondiam aos candidatos e anulava um voto.
"O eleitor tinha direito de votar em até três candidatos. Mas ele (eleitor) queria votar só em um, então nos outros dois que ainda tinha direito ele (eleitor) votava em um. Por isso apareceu esse grande número de votos em branco" explicou
O sistema de votação para o conselho tutelar em Cabeceiras e na maioria dos municípios brasileiros foi através da urna eletrônica, assim como ocorre nas eleições tradicionais país. A intenção era agilizar e garantir a segurança dos votos. Porém, apenas duas urnas não foram o suficiente para um eleitorado cabeceirense de quase 6 mil. Enormes filas pegaram de surpresa a CMDCA.
Muitos eleitores chegaram a ficar 3 horas na fila para votar. Não havia uma urna exclusiva para pessoas com deficiência, gestantes, lactante ou com criança de colo. O sistema utilizado pela equipe da Comissão era o "vai dois e depois um", ou seja, a fila preferencial formada, dois iam para urna votar (um de cada vez) e depois um que não era preferencial.
(Foto: Bruno Soares / Interativa87) |
Waith informou que a quantidade de urnas era determinada pela Justiça Eleitoral. Para cada quatro mil eleitores, uma urna. Em Cabeceiras foram instaladas apenas duas.
"Nós ficamos surpresos com a quantidade de pessoas que foram votar. Reconhecemos que apenas duas urnas não foi o suficiente para atender a demanda e isso a gente relatou em ata e inclusive a equipe do ministério público presenciou no final, quando fecharam os portões às cinco da tarde, o grande número de pessoas na fila. Acredito que na próxima eleição haverá mais urnas," disse Waith Sousa
(Foto: Bruno Soares / Interativa87) |
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